[RNP, 09.02.2011]
Começaram nesta
terça-feira (8/2) as obras do trecho denominado Anel Zona Sul da Rede
Metropolitana do Rio de Janeiro, cujo propósito é a implementação de uma rede
de alta velocidade para as instituições de ensino e pesquisa da região
metropolitana do Rio de Janeiro.
A obra teve seu início
liberado depois que a prefeitura emitiu, no dia 1/2, licença para passagem dos
cabos ópticos em infraestrutura da CET-Rio e da Rio Luz na região que abrange
os seguintes bairros: Botafogo, Flamengo, Urca, Laranjeiras, Humaitá, Gávea,
Jardim Botânico e Horto Florestal. A previsão para conclusão da obra, que será
executada pela Ômega Construções, é de
90 dias.
Segundo o gerente de Projetos da RNP, Ney Castro, ainda
estão em tramitação os processos de licença para os trechos que atenderão a
vários bairros das zonas Norte, Oeste e Centro, chamados de Anel Zona Norte, Linha
Vermelha e Anel Centro.
No dia 17 de janeiro, iniciou-se o desenvolvimento do
projeto executivo relativo ao trecho em parceria com a Linha Amarela S/A (LAMSA),
que atenderá aos bairros de Jacarepaguá e Barra da Tijuca, com previsão de
conclusão de três meses. O anel em parceria com a concessionária Metrô Rio já
tem seu projeto aprovado, e o início da construção está previsto para a
primeira semana de março.
O trecho do Instituto Nacional de Matemática Pura e
Aplicada (IMPA) será finalizado no dia 14/2. Já os trecho FAETEC-Quintino e do
Observatório do Valongo já foram concluídos, assim como metade do trecho em
parceria com a SuperVia. Todos estão sendo implementados em parceria com a
light.
Por meio da integração ao Redecomep, as Ipes do Rio de
Janeiro estarão interligadas à infraestrutura avançada voltada à comunidade de
ensino e pesquisa e operada pela RNP, a rede Ipê. Entre os benefícios
destacam-se também o aumento significativo da capacidade de tráfego e troca de
dados e a redução do custo total com infraestrutura de comunicação de dados, já
que não precisarão mais utilizar serviços de telecomunicação.
O Redecomep já
implantou 21 redes metropolitanas e tem outras seis em processo de implantação.
O modelo adotado baseia-se na implantação de uma infraestrutura de fibras
ópticas própria e na formação de consórcios entre as instituições
participantes, de forma a assegurar sua gestão, operação e autossustentação.
Quando concluído, a estimativa de cobertura é de 1.650 km beneficiando um total
de 290 instituições.